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Exclusivo: Jayme Rincón, hoje algoz de Marconi Perillo, pode fazer delação premiada.

Jayme Ryncón sendo preso pela Policia Federal 


Preso pela ultima vez no  dia 6 de dezembro de 2018, o ex-presidente da AGETOP, no governo de Marconi Perillo, Jayme Rincón, pode firmar  acordo de delação premiada com o Ministério Público. 

Uma fonte revelou ao Jornal Argumento, "que os advogados de Rincón já conversaram com ele a este respeito, e  seria como uma forma de diminuir o tempo de prisão que Rincón poderá ter que  cumprir, em  caso de condenação. Não está descartada a possibilidade de um acordo neste sentido,  e dependerá dos avanços das investigações que continuam a serem  feitas pela Polícia Federal e o MP." Revelou.


Outros motivos que poderão contribuir para uma  delação, seriam  a possibilidade de outros,  também presos na operação batizada pela policia federal de Confraria, desmembramento da Operação  Cash Delivery,  firmarem o mesmo acordo. 

Os acordos de leniência feitos pelas  construtoras junto ao   Ministério Publico Federal, o que poderá complicar mais ainda a situação,  é outro ponto que pode ser considerado como determinante. 

Em depoimento à Policia Federal, na primeira prisão, no dia 28 de setembro, Jayme Rincón,  admitiu o recebimento de recursos da Odebrecht para campanhas políticas. Segundo o relato dele à Polícia Federal, os valores foram entregues aos motoristas dele no apartamento que ele tem em São Paulo. O que para alguns já era um sinal para uma possível colaboração com as investigações. 





O TIRO PELA CULATRA. 


Também foi revelado ao Jornal Argumento  "que já existia um clima de animosidade entre Rincón e Marconi Perillo antes da prisão dos dois" - Marconi Perillo também ficou preso por um dia, quando do depoimento à Policia Federal.


"A relação entre os dois já não era mais a mesma, isto nos últimos  meses em que  Marconi ainda era  governador. 
Rincón, deixou de ser arrecadador de doações à campanha de Perillo e  passou a ser um dos coordenadores da campanha de José Eliton na tentativa da reeleição de Eliton." diz a fonte. 


Afirmou ainda  que "Marconi Perillo soube  antecipadamente da operação Cash Delivery;  e via na ação uma forma de se livrar de Jayme Rincón, por acreditar que não havia dinheiro em poder do ex-presidente da AGETOP, isto posto pela situação de penúria por que passava o diretório do PSDB, com energia elétrica e água cortadas por falta de pagamento." Assim, conforme disse  a fonte, "a ação da Policia Federal e Ministério Publico se restringiria  apenas a apreensão de documentos." Acreditava Perillo. 

"Mas para o espanto de todos os caciques da campanha, a apreensão de mais de Um milhão e duzentos mil reais, com um dos motoristas de Rincón, que buscava o dinheiro em São Paulo e levava diretamente à Jayme Rincón,  que não repassava para a campanha, caiu como uma bomba na cabeça de cada um dos coordenadores da campanha. 

O então governador José Eliton, que tentava freneticamente conseguir um empréstimo de R$ 400.000,00  para saldar dividas vencidas, simplesmente ficou estático ao vir as imagens exibidas nas redes sociais e também pela imprensa, mostrando maquinas de contar cédulas, entupidas por notas de R$ 20,00 e R$ 50,00." "Naquele momento ninguém conseguia acreditar no que via. Foi um choque geral." confidência a fonte ao Jornal Argumento.    


Entenda o Caso 

Jayme Rincón foi  preso pela primeira vez no dia   28 de setembro, quando foi deflagrada a Operação Cash Delivery.

Na época, Jayme Rincón,  admitiu o  recebimento de recursos da Odebrecht para campanhas políticas. Segundo o relato dele à Polícia Federal, os valores foram entregues aos motoristas dele no apartamento que ele tem em São Paulo.

Depois de ter sido colocado em liberdade, Jayme Rincón, foi preso novamente pela Polícia Federal,   no dia 6 de dezembro do ano passado,  na operação Confraria, desmembramento da Operação  Cash Delivery, que visava desarticular uma organização criminosa que atuava na cobrança, recebimento e ocultação de valores indevidos no âmbito da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego).

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